quarta-feira, 18 de setembro de 2013

O que acontece quando você fica elogiando a inteligência de uma criança

Gabriel é um menino esperto.
Cresceu ouvindo isso.
Andou, leu e escreveu cedo.
Vai bem nos esportes.
É popular na escola e as provas confirmam, numericamente e por escrito, sua capacidade.
“Esse menino é inteligente demais”, repetem orgulhosos os pais, parentes e professores. “Tudo é fácil pra esse malandrinho”.
Porém, ao contrário do que poderíamos esperar, essa consciência da própria inteligência não tem ajudado muito o Gabriel nas lições de casa.
- “Ah, eu não sou bom para soletrar, vou fazer o próximo exercício”.
Rapidamente Gabriel está aprendendo a dividir o mundo em coisas em que ele é bom, e coisas em que ele não é bom.
gabriel3
A estratégia (esperta, obviamente) é a base do comportamento humano: buscar prazer e evitar a dor. No caso, evitar e desmerecer as tarefas em que não é um sucesso e colocar toda a energia naquelas que já domina com facilidade.
Mas, como infelizmente a lição de casa precisa ser feita por inteiro, inclusive a soletração, de repente a auto-estima do pequeno Gabriel faz um… crack.
Acreditar cegamente na sua inteligência à prova de balas, provocou um efeito colateral inesperado: uma desconfiança de suas reais habilidades.
Inconscientemente ele se assusta com a possibilidade de ser uma fraude, e para protegê-lo dessa conclusão precipitada, seu cérebro cria uma medida evasiva de emergência: coloca o rótulo dourado no colo, subestima a importância do esforço e superestima a necessidade de ajuda dos pais.
A imagem do “Gabriel que faz tudo com facilidade” , a do “Gabriel inteligente” (misturada com carinho), precisa ser protegida de qualquer maneira.
Gabriel não está sozinho. São muitos os prodígios, vítimas de suas próprias habilidades de infância e dos bem intencionados e sinceros elogios dos adultos.
Nos últimos 10 anos foram publicados diversos estudos sobre os efeitos de elogios em crianças.
Um teste, realizado nos Estados Unidos com mais de 400 crianças da quinta série (Carol S. Dweck / Ph.D. Social and Developmental Psychology / Mindset: The New Psychology of Success), desafiava meninos e meninas a fazer um quebra-cabeças, relativamente fácil.
Quando acabavam, alguns eram elogiados pela sua inteligência (“você foi bem esperto, hein!) e outros, pelo seu esforço (“puxa, você se empenhou pra valer hein!”).
Em uma segunda rodada, mais difícil, os alunos podiam escolher entre um novo desafio semelhante ou diferente.
A maioria dos que foram elogiados como “inteligentes” escolheu o desafio semelhante.
A maioria dos que foram elogiados como “esforçados” escolheu o desafio diferente.
Influenciados por apenas UMA frase.
O diagrama abaixo mostra bem as diferenças de mentalidade e o que pode acontecer na vida adulta.
graf
O Malcom Gladwell tem um ótimo livro sobre a superestimação do talento, chamado “Fora de Série” (“outliers”). Lá aprendi sobre a lei das 10 mil horas, tempo necessário para se ficar bom em alguma coisa e que já ensinei pro meu filho.
Se você tem um filho, um sobrinho, ou um amigo pequeno, não diga que ele é inteligente. Diga que ele é esforçado, aventureiro, descobridor, fuçador, persistente.
Celebre o sucesso, mas não esqueça de comemorar também o fracasso seguido de nova tentativa.
UPDATE : Apenas alguns esclarecimentos a alguns dos comentários…
01. Não, eu não estou dizendo para não elogiar as crianças. E não, também não estou dizendo para você nunca dizer para o seu filho que ele é inteligente. É apenas uma questão de evitar o RÓTULO.
02. Evidentemente não sou o autor dessa tese/teoria, muito menos desse estudo citado no post. Escrevi justamente SOBRE essa linha de pensamento. Quem escreveu essa teoria foi Carol S. Dweck / Ph.D. Social and Developmental Psychology / Mindset: The New Psychology of Success(http://news.stanford.edu/news/2007/february7/dweck-020707.html) como foi citado acima e nos comentários também.

domingo, 15 de setembro de 2013

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Contatos


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Entenda o ritmo de crescimento do bebê

Os pais precisam respeitar o amadurecimento da criança desde o nascimento 
Crescimento do Bebê
Por mais que os pais possam querer apressar os pequeninos para a próximafase de desenvolvimento, a maioria delas seguem o mesmo crescimento geral e padrão que não pode ser mudado muito.
Especialistas em desenvolvimento infantil dizem que não é possível uma criança progredir para um novo estágio de desenvolvimento antes que ele ou ela esteja pronto para isso. O progresso pode ser diferente por semanas ou até meses entre as crianças da mesma idade. Enquanto ela progride e desenvolve novas habilidades com o tempo, então ele ou ela está indo bem, mesmo se uma etapa é pulada.
Então, se uma criança desmama antes, ou diz apenas uma palavra, ou grita quando a mãe sai da sala, ou pula e rasteja para andar, os pais devem entrarem pânico?
Nem um pouco. As crianças estão programadas para aprender e crescer. O trabalho dos pais, conforme a Academia Americana de Pediatria (AAP) afirma, é nutrir, incentivar e proporcionar um ambiente estimulante.
Esqueça o que os irmãos ou a criança do vizinho fizeram na mesma idade. Cada uma delas são como impressões digitais: não existem duas iguais.
AAP oferece os seguintes marcos de desenvolvimento e as diretrizes para os pais. O grupo de autores ressalta que os marcos descritos nem sempre coincidem com o seu filho.
Nascimento até 2 meses
O bebê vê rostos e padrões geométricos simples e reconhece a voz da mãe. Tem “aperto”, ou seja, reflexo para segurar o que é colocado na mão, segue objetos em movimento com os olhos e sorri. O sorriso social (aquele de bebê recém-nascido) marca uma conexão significativa de nervos. É um sinal importante da função mental superior. Isso significa que o bebê pode diferenciar entre ele e o meio ambiente em que a socialização começou.
3 meses a 5 meses
O bebê move braços e pernas igualmente bem, emite sons e aprende confiança.
6 meses
O bebê brinca com as mãos, tenta pegar os objetos, ri alto e rola. Quando é hora de seu filho dominar uma nova habilidade, como rolar, o ímpeto inato dele combina com o desenvolvimento neurológico e interligações dos neurônios. Esses elementos, auxiliados por um ambiente estimulante, podem significar o sucesso do desenvolvimento.
9 meses a 1 ano
A criança vira a cabeça em sons baixos, pode suportar o peso nas pernas e ficar de pé sem se apoiar, segura a mamadeira e experimenta a “ansiedade de separação”. Isso ocorre quando o cuidador deixa o bebê momentaneamente. Na mente dele, o responsável não existe mais e ele chora inconsolavelmente. Brincar de esconde-esconde é uma boa maneira de ajudar o bebê passar por essa fase, pois ele precisa aprender que pessoas e objetos existem mesmo que não possam ser vistos.
12 meses a 18 meses
A criança faz sons como “ma-ma” ou “da-da”, rasteja, puxa-se para cima e se apoia em móveis para andar. A força do bebê ajuda a desenvolver a coordenação muscular e, a sincronia com o desejo inato de se mover do ponto A para o ponto B, faz com que ele consiga andar.
18 meses a 2 anos
A criança entra em uma sala sem assistência, diz pelo menos duas palavras, tira os sapatos, alimenta-se e bebe a partir de um copo. Essas tarefas complicadas requerem olho preciso e coordenação das mãos.
2 a 2-1/2 ano
A criança diz pelo menos três palavras (além de “ma-ma” e “pa-pa”), corre sem cair, começa a ter controle intestinal e da bexiga, e experimenta a necessidade de explorar. Os cientistas chamam esse período de domínio, popularmente conhecido entre os pais de os “terríveis dois anos”. Os responsáveis passam a colocar bloqueio nas janelas e nas escadas, porque a criança não tem autodisciplina suficiente para resistir à tentação de escalar, saltar e explorar.
Crescer e aprender são tarefas complexas e, enquanto as crianças passam pelas grandes mudanças físicas e mentais, os obstáculos são geralmente temporários. Com paciência, os pais podem gerir com sucesso o bebê e torná-lo um jovem habilitado para ser um adulto saudável.
Por: Dr. José Luiz Setúbal
Fonte: Academia Americana de Pediatria (AAP)

A responsabilidade dos pais no tempo de TV dos filhos

O comportamento dos responsáveis diante da televisão pode muito bem influenciar o das crianças
Crianças e o tempo gasto na TV
Sempre se ouve que as crianças assistem televisão demais e não brincam ao ar livre. A quantidade de tempo que elas (e os adolescentes) passam em frente à TV pode ter a ver com os hábitos dos pais, as regras com relação ao contato com a mídia e a localização dos aparelhos dentro de casa. Isso é o que pontua um estudo publicado na edição de agosto da revista Pediatrics.
No estudo, foram entrevistados 1.550 pais com filhos de até 17 anos. Os pesquisadores perguntaram a eles sobre a quantidade de tempo em frente à TV e aos programas de computador. Isso incluiu o número de aparelhos que havia em casa, especialmente nos quartos, até mesmo os cômodos com computadores com acesso à internet. Os responsáveis pelo estudo também perguntaram sobre o tempo de tela dos filhos, bem como as regras da família e sobre a quantidade de tempo gasto na frente da TV.
Em média, os pais passaram quatro horas por dia assistindo televisão. Aqueles com maior quantidade influenciava o tempo de tela das crianças. Restrições em torno da TV resultaram na redução entre crianças dos 6 aos 11 anos de idade.
Muitos pais deram permissão para que os filhos adolescentes pudessem concluir o inquérito sobre o tempo assistindo TV como parte do estudo. Eles relataram a quantidade média diária: quase uma hora a mais de duração sobre o que os pais haviam estimado.
Os pesquisadores descobriram que o tempo vendo TV dos pais tinha uma conexão mais forte com o de visualização das crianças. Isso em comparação com outros fatores, tais como regras sobre limites de tempo, se haviam televisores nos ​quartos e a co-visualização. Cada hora diante do televisor dos responsáveis resultou em quase meia hora adicional com relação ao tempo dos filhos.
Os autores concluem que esta informação é útil para os esforços na educação sobre o tempo de tela, além de reforçar a recomendação de que “os pais devem ser bons modelos de mídia”.
Portanto, antes de criticar a criança, veja se o seu exemplo contribui para ela ficar menos tempo na frente da TV.
Por Dr. José Luiz Setúbal

O brincar nos primeiros anos de vida

Alguns pais podem não saber, mas há inúmeras atividades que ajudam a entreter as crianças
Brincando com o bebê
Embora todas as crianças sejam diferentes, elas podem desfrutar de brinquedos e de interações que podem ser feitas da seguinte forma:
Do nascimento até um mês:
• Pendurar objetos coloridos perto do bebê;
• Pendurar móbiles preto e branco.
O que você pode fazer como um pai:
• Cantar e falar com o bebê;
• Tocar música;
• Embalar o bebê e levá-lo para passear.
Os bebês de 2 a 3 meses gostam de:
• Objetos brilhantes;
• Quadros e espelhos;
• Chocalhos;
• Balanço infantil;
• Passeios de carro.
O que você pode fazer como um pai:
• Cantar e falar com o bebê;
• Tocar música;
• Embalar o bebê e levá-lo para passear.
Os bebês de 4 a 6 meses gostam de:
• Objetos brilhantes e coloridos;
• Segurar brinquedos;
• Chocalhos ou campainhas;
• Oscilações (balanços) e carrinhos.
O que você pode fazer como um pai:
• Converse com o bebê;
• Incentive o bebê a engatinhar e a sentar.
Os bebês de 6 a 9 meses gostam de:
• Brinquedos grandes com cores brilhantes que se movem;
• Brincar de esconde-esconde.
O que você pode fazer como um pai:
• Chame o bebê pelo nome;
• Fale claramente com o seu filho e estimule diferentes sons;
• Nomeie partes do corpo, alimentos e pessoas;
• Diga à criança comandos simples (segure, pegue);
• Comece dizendo palavras que demonstrem o que você faz;
• Incentive o bebê a engatinhar ao colocar brinquedos fora do alcance dele.
Os bebês de 9 a 12 meses gostam de:
• Olhar para livros;
• Ouvir sons de animais;
• Brinquedos de grande porte que podem ser empurrados e puxados.
O que você pode fazer como um pai:
• Leve o bebê para diferentes lugares e passeios;
• Jogue bola com o bebê;
• Leia para o bebê;
• Diga os nomes das partes do corpo para o bebê.
Brinquedos para crianças:
Nascimento até aos 6 meses:
• Móbiles;
• Espelhos que não quebram;
• Caixas de música;
• Sinos e chocalhos;
• Animais empalhados;
• Balanços;
Os bebês de 6 a 12 meses gostam de:
• Blocos;
• Brinquedos de cores vivas;
• Livros;
• Bolas;
• Copo e colher;
• Jack-in-the-box;
• Chocalho;
• Brinquedos de dentição;
• Brinquedos que podem ser empurrados e puxados.
Por Dr. José Luiz Setúbal
Fonte: Archildrens

Bebês e crianças devem aprender com brincadeiras

A Academia Americana de Pediatria informa que as crianças aprendem mais cojogos educativos, brincadeiras e interação com outras pessoas do que com as mídias eletrônicas
A tentação de confiar nas mídias eletrônicas e nos programas televisivos para entreter crianças pequenas e bebês está mais em alta do que nunca e estão em casa, no carro e até mesmo no supermercado.  Não há escassez de produtos como DVDs, vídeo games e programação orientada para os pequenos. Mas uma nova declaração da política da American Academy of Pediatrics (AAP) diz que existem maneiras melhores de ajudar as crianças a aprender nessa idade crítica.
Em uma pesquisa recente, 90% dos pais disseram que suas crianças menores de 2 anos assistem algum tipo de mídia eletrônica. Em média, os pequenosassistem a programas televisivos de 1 a 2 horas por dia. Aos 3, quase um terço tem uma televisão em seu quarto. Os responsáveis acreditam que a TV é educativa e é “muito importante para o desenvolvimento saudável”. Nestes casos, as chances de mantê-la ligada o tempo todo ou em parte dele  são duas vezes maiores.


A declaração da política do uso de mídias por crianças menores de dois anosMedia Use by Children Younger Than Two Years”, foi lançado terca-feira, 18 de outubro, na Conferência Nacional AAP & Exhibition, em Boston e será publicada na edição de novembro de 2011 de Pediatrics (lançada on-line, em 18 de outubro).



A AAP  fornece orientações sobre o uso de mídias para crianças menores de 2 anos de idade desde 1999 e uma recomendação na declaração da Academia da política, “Media Education“, as desencorajava ver TV.



Na época, havia poucos dados sobre o assunto, mas a AAP acreditava que existia mais efeitos negativos da exposição à mídia para os mais jovens. Dados mais recentes confirmam isso e a Conferência mantém a sua recomendação para manter as crianças com idade inferior a 2  anos como “tela-free” ou mais afastadas da TV, computador, vídeo game e outros, o quanto for possível.



Hoje, sabe-se mais sobre o desenvolvimento do cérebro das crianças nos primeiros anos e as melhores maneiras de ajudá-las a aprender; sobre os efeitos que os vários tipos de estimulação e atividades têm nesse processo, por isto fazemos estas recomendações.



“As preocupações levantadas na declaração das políticas originais são ainda mais relevantes agora, o que nos levou a desenvolver uma atitude mais abrangente de orientação em torno dessa faixa etária”, disse o Dr. Brown, membro do Conselho AAP em Comunicações e Media.

O relatório propôs a responder a duas perguntas:
1-Fazer programas de vídeo e televisão têm qualquer valor educativo para as crianças menores de 2?

2- Existe algum mal em crianças desta idade assistir a esses programas?

As principais conclusões incluem:
a-Muitos programas de vídeo para crianças e bebês são comercializados como “educacionais”, mas as evidências não sustentam isso. Eles só são considerados de qualidade e educativos para as crianças, apenas se elas entendem o conteúdo e o contexto do que é passado. Estudos consistentes mostram que somente as de idade superior a 2 anos,  normalmente têm esse entendimento;

b- Tempo de brincadeiras bem estruturadas é mais valioso para o cérebro em desenvolvimento do que a mídia eletrônica. As crianças aprendem a pensar criativamente, resolver problemas e desenvolver habilidades de raciocínio e motor em idades precoces;
c-As crianças pequenas aprendem melhor e têm necessidade de interação com seres humanos, não com telas;
d-Pais que assistem TV ou vídeos com seus filhos podem contribuir para a compreensão da criança, mas elas aprendem mais com apresentações ao vivo do que com as televisionadas;
e- Quando os pais estão assistindo os seus próprios programas, estes são “mídia de fundo” para seus filhos. Distrai o pai e diminui interação pais-criança. A presença da TV também pode interferir com a aprendizagem do filho que realiza jogos e atividades;
f-  Ver televisão perto da hora de dormir pode causar maus hábitos de sono e sono irregular, o que pode afetar negativamente o comportamento, humor e aprendizagem;
g- Crianças com uso de mídia intenso correm o risco de atrasos no desenvolvimento da linguagem, mas ainda é necessária mais investigação sobre as razões.

O relatório recomenda que os pais e responsáveis:
a-Definam os limites de tempo de exposição em frente à TV para seus filhos que tenham menos de 2 anos, levando  em consideração que a AAP desencoraja uso da mídia para este grupo etário. Tenham uma estratégia para gerenciar, se optar por expor as crianças às estas mídias;

b-Ao invés de telas, optar por jogos supervisionados para bebês e crianças jovens durante os tempos que os pais podem sentar e participar ativamente no brincar com eles;
c- Evite colocar um aparelho de televisão no quarto da criança;
d- Reconhecer que a utilização de mídia eletrônica pode ter um efeito negativo sobre as crianças;
e- O relatório também recomenda mais pesquisas sobre os efeitos em longo prazo da exposição à televisão na saúde física, mental e social das crianças.

Tradução e adaptação: Dr José Luiz Setúbal
Fonte: American Academy of Pediatrics (AAP) National Conference and Exhibition in Boston

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Por que brincar?

Sabemos que brincar é uma atividade prazerosa, que enriquece o convívio familiar e, sobretudo, ajuda a criança a fazer descobertas e ampliar sua criatividade. Atualmente entendemos que por meio de jogos e brincadeiras, além de deixarmos as crianças mais felizes e ajustadas, podemos, também, favorecer sua prontidão para o aprendizado escolar e interessá-la por práticas esportivas e atividades físicas em geral. Sabemos ainda que, por meio de brincadeiras, ajudamos a criança a fortalecer sua autoestima, comportamentos saudáveis e adaptativos, o que amplia suas habilidades sociais e a capacidade de enfrentamento de eventuais desafios ou adversidades.
BRINCAR X APRENDER? OU BRINCAR PARA APRENDER!!!
Em um passado recente, o brincar chegou a ser considerado perda de tempo, uma vez que não produzia “resultados” e não preparava para o “desempenho”. As crianças eram olhadas como seres que precisavam ser “conduzidos para o futuro” e precisavam se tornar “profissionais eficientes e competitivos”!!! Então, surgiram muitas “teorias” que pretendiam transformar bebês em gênios, por meio de estimulação precoce, para serem mais inteligentes, bem-sucedidos etc.
Quando a neurociência passou a aprofundar-se no estudo do comportamento humano, começamos a descobrir que nem sempre a aquisição de informaçãoleva à competência e ao sucesso. Muitos fatores interferem positiva ou negativamente no desempenho dos seres humanos. Também o conceito de inteligência foi revisto. Modernamente sabemos que há vários tipos de inteligências ou competências: emocional, musical, linguística, espacial, interpessoal, intrapessoal, lógico-matemática etc.
Assim, se quisermos “dar um empurrãozinho” no desenvolvimento global de nossos filhos, não teremos a fórmula da inteligência, mas usaremos os novos conhecimentos para facilitar e ampliar a expansão de potenciais e habilidades dos pequenos. Pelo brincar, e apenas pelo brincar, a criança pode explorar, descobrir, generalizar e assim continuar a aprender. Dizemos que brincar permite a aquisição da principal ferramenta para viabilizar o aprendizado consistente e o desenvolvimento global: aprender a aprender…
Criatividade, capacidade de solucionar problemas e bom humor são características importantes em qualquer momento e contexto, e podemos dizer que oferecer oportunidade de desenvolvimento emocional e cultural otimizará o uso do cérebro.
O PODER DO AFETO: CARINHO, MUITO CARINHO!!!
Brincadeiras e estímulos são como “alimentos para o cérebro”. Porém, não existem estímulos capazes de colocar, sozinhos, as informações na cabeça da criança… É preciso abrir o “canal” de entrada da informação com contato, interação, sensibilidade… Brincadeiras e trocas emocionais entre as crianças e os pais e pessoas responsáveis pelos cuidados ajudam a desenvolver muito mais o cérebro do que qualquer programa pedagógico!!!
Sabemos que afeto e prazer permitem que o cérebro em construção registre as informações e faça as sinapses, ou seja, assimilem e integrem os estímulos e os transforme em capacidades funcionais. Assim, o aprendizado vai sendo construído e fixado na memória.
Pensamento e raciocínio envolvem emoção. Os comportamentos não existem sem motivação, gratificação e reforço. Como já dissemos, o cérebro não possui nenhum módulo de aprendizado automático de leitura, escrita ou raciocínio lógico-matemático; esse espaço depende de aquisições prévias que se iniciam nos primeiros dias de vida.
Pais disponíveis, brinquedos coloridos, sons agradáveis convidam à ação e, assim, nosso bebê descobrirá que sua mãozinha é capaz de mexer o chocalho, seu pezinho é capaz de chutar e que seus movimentos são acompanhados com atenção e carinho. Reforçado por nosso afeto, repetirá as tentativas de alcançar, pegar, movimentar. Por incrível que pareça, despretensiosa e alegremente estamos preparando sua coordenação para leitura, escrita e seu tão desejado sucesso.
BRINCAR não se ensina e não se aprende: PRATICA-SE!!!
ENTÃO, VAMOS BRINCAR?!
DE 0 A 3 MESES
O RECÉM-NASCIDO
Assim como qualquer filhote, o recém-nascido precisa de abrigo. Um lugar aconchegante, limpinho, gostoso e preparado com amor. Precisa também dos pais, ou um adulto de referência e presença constante, que fale com ele em tom suave e o embale cantando músicas de ninar. As principais características dessa fase são:
Ele ainda não sustenta a cabeça;
Seus movimentos são ações reflexas;
Olha para um brinquedo suspenso na direção (direta) dos seus olhos;
Fixa por algum tempo um objeto e o acompanha com o olhar  até uma curta distância;
Direciona seu olhar para um foco de luz intensa;
Move os olhos, inspecionando o ambiente, as pessoas, os objetos coloridos e sonoros;
Olha a própria mão;
Repara nos sons produzidos pela voz humana, músicas suaves e brinquedos sonoros;
Quando percebe que uma ação não intencional produz um resultado interessante, ele tenta reproduzi-la.
DICAS:
Varie o campo visual da criança no berço, mudando a sua posição. Isto irá possibilitar à criança novas percepções.
Ofereça brinquedos luminosos a uma distância de 20 centímetros aproximadamente.
Caminhe com ele no colo e mostre-lhe diferentes objetos, pessoas e paisagens, sempre nomeando e estimulando seu interesse.
Balance-o, carregue-o em posições variadas e deixe-o no berço em posições confortáveis que permita a ele ir descobrindo o próprio corpo e o ambiente.
Toque- o e massageie-o; aproveite as trocas e o banho para brincar e fornecer boas experiências. Cante, faça sons engraçados e divirtam-se.

Brinquedos e brincadeiras têm sexo?

Durante a infância, acontecem as experiências lúdicas, onde a criança decide aquilo que lhe é mais atraente
Brinquedos e brincadeiras têm sexo
Um tema interessante de ser analisado é o relativo à preferência lúdica de meninos e meninas por brinquedos e brincadeiras. É interessante, porque estimula muitas perguntas. O que eles preferem? Do que eles gostam de brincar? O que elas preferem? Do que gostam de brincar? Haverá brinquedos e brincadeiras comuns aos dois sexos?
Quando um menino brinca e gosta de brinquedos “próprios” às meninas, isto indica alguma tendência ou opção de gênero? E, vice versa, o mesmo vale para as meninas? A mídia e a indústria de brinquedos influenciam ou determinam as preferências lúdicas de meninos e meninas bem como estimulam o consumo mais que o uso? É bom que pais e educadores intervenham favorecendo ou inibindo interação com brinquedos ou realização de brincadeiras não “adequadas” ao sexo da criança? A preferência lúdica é determinada pela cultura, pelos avanços da tecnologia?
Preferência lúdica refere-se à tendência de uma criança, independente do sexo, escolher certos tipos de brinquedos ou brincadeiras como as mais desejáveis ou mais interessantes para ela. Isto supõe, obviamente, possibilidade de opções, ou seja, ter mais de um brinquedo, tempo, espaço e condições favoráveis para expressar tais escolhas. Há culturas, famílias ou situações em que estas possibilidades são mínimas ou não são permitidas. Daí que escolher ou preferir implica poder ou ter o que escolher o que preferir. Dadas estas premissas, é comum observarmos diferenças entre as preferências lúdicas de meninos e meninas, sobretudo a partir dos dois anos de idade.
Esta relação entre expressão de preferência e de idade não é apenas uma questão cultural. Ela também está vinculada aos processos de desenvolvimento da criança. Segundo Piaget, por exemplo, é só no segundo ano de vida que ela tem recursos cognitivos e afetivos para realizar explorações lúdicas, ou seja, pode e se interessa em fazer experimentações com os objetos, investigando diferentes maneiras de se relacionar com eles, de empilhá-los, de batê-los, de produzir sons, etc. Explorar, investigar, encontrar novos meios de brincar com uma mesma coisa ou interessar-se pelo novo possibilita ou implica expressão de preferência.
Em geral, pela observação podemos verificar que meninos preferem atividades mais movimentadas dos 2 aos 7 anos. Gostam de pular, correr, medir forças, brincar com miniaturas de animais, seres pré-históricos, jogar bola, gritar. Meninas, nesta idade, preferem brincadeiras de faz de conta, brincar de casinha, imaginar papéis, colecionar bonecas, cantar, conversar. Dos dois lados, obviamente, há exceções. O importante para mim é que nós deixemos as crianças, ao menos no contexto de suas brincadeiras, assumirem seus desejos e preferências.
É importante que se faça uma diferença entre brinquedos e brincadeiras. Brinquedos são objetos: bolas, bonecas, iPads, miniaturas, etc. Brincadeiras são as atividades que as crianças realizam com os brinquedos. Há brincadeiras que não supõem brinquedos, pois o próprio corpo ou a imaginação da criança são suficientes. Há brincadeiras impossíveis de serem realizadas sem o objeto, a bola, por exemplo. Há brinquedos, os livros infantis, que são melhores utilizados com a ajuda de um adulto, que sabe ler e contar a história.
A brincadeira da criança, neste caso, é ouvir e se deliciar com tudo aquilo que o conto e o contador despertam nela. A música fica em uma situação intermediária: a criança pode criar e tocar instrumentos, sobretudo os improvisados, e também se delicia com os estímulos sonoros e o texto de uma bela canção.
Preferência lúdica é diferente de exclusividade lúdica ou preconceito lúdico. A cor rosa, penso, não é privilégio dos brinquedos e das roupas das meninas. O mesmo vale para a cor azul, em relação aos meninos. É certo que umas preferirão o rosa, e outros, o azul, mas isto não implica determinação. Há de se considerar também a influência do contexto doméstico. Em uma casa em que há uma menina e dois meninos a tendência é de as preferências lúdicas dos meninos ganharem, sem que isto signifique que a menina está se prejudicando. Pode também acontecer o contrário, em casa de meninas, quanto ao menino.
No âmbito da tecnologia visual ou digital, as preferências ou diminuem ou se expressam pela escolha dos programas. Meninos gostam de videogame e programas de ação com “violência”, “tiros” e “mortes” para todos os lados. Meninas gostam de jogos de construção, jogos de papéis. O importante é observarmos e considerarmos todas estas múltiplas possibilidades de combinação.
Uma última palavra: brincar, brincadeiras, brinquedos são coisas de crianças. Nós, os adultos, por diferentes motivos interferimos, proibimos, estimulamos, criticamos o que elas fazem. Será que até nisto elas serão consideradas incapazes e subservientes aos nossos interesses, medos e ambições? Deixemos que as crianças brinquem e que, ao brincarem, descubram e reinventem o mundo, e que sejam livres e responsáveis por si mesmas.
Por Professor Doutor Lino de Macedo
Assessor de psicologia e educação do Instituto Pensi e Hospital Infantil Sabará

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

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10 Segredos dos Mágicos de Sucesso


Em primeiro lugar quero dizer a todos que sou um admirador da Arte Mágica a mais de 10 anos, e que com o passar do tempo percebi certas... digamos diferenças ou qualidades que diferenciam um "mágico comum" de um Mágico de Sucesso.
Porque um mágico nascido em família de mágicos as vezes não consegue ter sucesso e em contra partida porque aquele humilde mágico sem descendência da arte decolou com sucesso? Porque ele é tão conhecido e requisitado por todos para se apresentar em Shows de TV e Grandes Eventos?
Será que o mágico comum não executa os truques de mágicas com presteza?  Nada disso !!! Ele treinou seus truques e sabe realiza-las tão bem quanto o Mágico de Sucesso. Mas qual a diferença então? Por que o Mágico de Sucesso nos atrai com tanto fascínio que ficamos identificados quando ele se apresenta?
Uma das resposta está no Mistério !!! Quando vemos um mágico de sucesso fazendo seus truques de mágica em uma apresentação seja na tv, circo, teatro, ou qualquer outro evento a primeira impressão que ele nos passa é de uma confiança inquebrantável em si mesmo e de um Mistério absoluto.
O mundo respeita aqueles que não entende, "o rio profundo é silencioso". O verdadeiro Mágico de Sucesso tem que ser Misterioso. O Mágico não tem que ser um Charlatão se passando por um ser miraculoso com poderes ocultos. O verdadeiro Mágico que almeja a chegar ao topo do sucesso não esconde que realiza truques de mágica, mas pelo seu clima de mistério o público fica encantado como se fosse uma verdadeira magia.
Mas como conseguir este efeito maravilhoso e encantador do Mágico de Sucesso?

Veja agora os 10 Segredos dos Mágicos de Sucesso


 1ª - "Mistério" Nunca revelar o segredo das mágicas é uma regra básica conhecida pelos mágicos. Mas...você pode Pensar: Poxa! eu estou começando agora e seria antipático de minha parte negar o segredo para meus melhores amigos e também preciso agradar meus amigos contando alguma mágica para que eles não fiquem descontente comigo. Engano seu, aí está um dos erros do iniciante aos truques de mágica, pois quando você conta o segredo de uma mágica, você e a mágica perderam o mistério, o encanto e a atração pelo mágico e outro problema também é que da próxima vez eles poderão te desrespeitar quando você estiver executando uma mágica na frente de outras pessoas, não por maldade, mas por impulso de se aparecer a todos.
 2ª - "Estilo Próprio", Ser mágico é se vestir como mágico, defina seu estilo, clássico, hindu, popular, japonês, cômico etc. O importante é você incorporar o seu personagem e se vestir bem, mas procure se diferenciar dos outros.
 3ª - "Seja ousado" Se você quer ser um mágico de sucesso seja ousado, um ex: se você aprendeu uma mágica clássica com moedas adapte para um anel ou outro objeto, o segredo do truque não muda, mas com isto você se destacara dos outros mágicos
4ª - "Acredite em você" Para ser um mágico de sucesso você precisa acreditar em você, é preciso ter postura de mágico"  vista-se, haja e pense como como um grande mágico, acredite em seu potencial".
 5ª - "Estudar é a obrigação do Mágico " Estudar não apenas a arte mágica, mas todos os assunto possíveis. Lembre-se que você tem que saber mais que todos, tem que estar preparado para ser o melhor do melhor, assim você será diferenciado e admirado por todos.
 6ª - "Surpreenda" Nunca conte o que vai fazer, " Ser mágico é ter a profissão da surpresa, se você premedita o que vai acontecer perde o impacto e e o encanto e leva o seu público para ficar mais atento e com isto também o truque da mágica fica mais vulnerável a ser descoberto.
7ª - "Disciplina" O Mágico de Sucesso treina muito antes de executar um truque. Treinar é  uma das "virtudes do Mágico de Sucesso" A prática leva o Mágico a ter auto-confiança e com isto reforça o clima de mistério e evita erros e a perda do segredo do truque. Ser mágico é ter DISCIPLINA, é preciso treinar em frente ao espelho todos os dias, e não desanimar, o espelho não mente jamais.
 8ª - "Não repita" o mesmo truque de mágica duas vezes em seguida por que com isto você armaria o publico para ficar mais atento vindo a descobrir o segredo da mágica. A surpresa e o mistério é a qualidade que você deve manter.
 9ª - "Mire as estrelas" tenha em mente que existe um poder criador dentro de você por isto imagine-se umMágico de Sucesso, sinta-se como, viva esta realidade, não com tristeza por que ainda não é, mas com a felicidade de que está no caminho certo para em breve ser, e deixe as coisas acontecerem naturalmente.
 10ª - "Humildade" aprenda observando os mágicos de sucesso, como eles  trabalham, admire os movimentos, os diálogos, o bom humor, seus conselhos, pois eles já trilharam o mesmo caminho que você está trilhando agora. Aprenda Mágicas e tudo sobre o assunto, leia livros, faça curso de mágicas, pesquise, invista em você, seja o melhor do melhor!!!
Espero ter ajudado e desejo a todos muito Sucesso !!!

Ser mágico é guardar um segredo, que todo mundo quer saber!