quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Recreação 360º



Quer uma recreação de verdade, pensada em cada detalhe para seu evento ou hotel então nos da Personal Play Eventos temos a solução, temos a recreação 360º graus onde cada atividade é pensada e estudada tendo um objetivo pedagógico plausível para deixar os pais ainda mais sossegados com relação a recreação, conheça nossa proposta, e veja a diferença deste método inovador para sua empresa.




Oque é Recreação?

Muitos me perguntam oque é recreação então neste post segue a resposta!

Recreação

História da Recreação

Segundo Gomes e Elizalde (2012), a principal abordagem remete, inevitavelmente, aos Estados Unidos. Para compreender a recreação como um fenômeno social/educativo é necessário retroceder ao final do século XIX, quando ocorreu uma ampla difusão do recreacionismo. Essa proposta propiciou a sistematização de conhecimentos e metodologias da intervenção para crianças, jovens e adultos. Esses conhecimentos fundamentam-se na sistemática da recreação dirigida, que fomentou a criação de espaços próprios para a prática de atividades recreativas consideradas saudáveis, higiênicas, moralmente válidas, produtivas e vinculadas à ideologia do progresso.
Ressaltamos que os fundamentos aqui destacados indicam as raízes da recreação institucionalizada, e não a dos divertimentos e das experiências recreacionais que sempre integraram as culturas humanas. É importante esclarecer esse aspecto, porque muitas vezes se observa uma tendência a confundir a história das manifestações culturais lúdicas com a história das propostas de recreação que foram sistematizadas e institucionalizadas nos Estados Unidos.
Baseando-se nos estudos de R. V. Russell, Salazar Salas salienta que a recreação foi constituída nos Estados Unidos a partir de duas frentes que promoviam o jogo para a população infantil e que foram crescendo e envolvendo os governos locais e nacional, assim como pessoas que formaram organizações, buscaram fundos e escreveram textos com o seguinte objetivo:
(...) educar as pessoas a usar positivamente seu tempo livre. A filosofia dessa época era ajudar as pessoas mais necessitadas e sem educação. É por isso que a filosofia e a missão original da recreação estadunidense se centraram em oferecer atividades que enriquecessem e melhorassem a qualidade de vida das pessoas participantes.
Uma dessas frentes foi caracterizada pela criação de Hull Houses, que eram casas comunitárias encarregadas de oferecer diversos serviços sociais: aulas, informações relacionadas aos direitos civis e ao trabalho, serviços de enfermagem e atividades recreativas, baseadas no desenvolvimento de jogos para as crianças menores, esportes, clubes sociais para crianças e adolescentes, programas culturais para as pessoas adultas. A autora ressalta que a primeira Hull House foi criada por Jane Addams e Ellen Starr, sendo a iniciativa desenvolvida em Chicago e tendo sido fundadas mais de 300 em outras cidades. Nessa Época, os Estados Unidos passavam por um intenso processo de industrialização e de urbanização, havendo poucas áreas livres para o desenvolvimento de atividades recreativas.
A outra frente que constitui as origens da recreação norte-americana está relacionada com a criação de playgrounds, que posteriormente serviram como modelo para os centros de recreação, praças de esportes e jardins de recreio difundidos por vários países latino-americanos.
Procurando contribuições nas experiências e nos conhecimentos produzidos na Europa, o primeiro playground dos Estados Unidos, criado no ano de 1885, foi inspirado nos parques infantis de Berlim, na Alemanha. Em 1925 já existiam 8.115 centros de recreação (nova denominação dada a esses espaços), sendo criados 635 apenas no ano de 1924, quando 80 cidades realizaram 123 acampamentos de verão para crianças e jovens. A grande repercussão do recreacionismo inaugurou um novo estilo de vida nos Estados Unidos, fomentando novas frentes de formação e de atuação profissional, estruturando assim as bases da recreação como um serviço a ser prestado. Com a ajuda de instituições como a Young Men’s Christian Association (YMCA) – Associação Cristã de Moços (ACM) na língua portugesa –, nas primeiras décadas do século XX o recreacionismo foi difundido rapidamente por diversos países, alcançando especialmente a América Latina.1

No Brasil

Baseado em Gomes e Elizalde (2012), no Brasil, os registros do brasileiro Frederico Gaelzer, feitos nas primeiras décadas do século XX, são uma das evidências dessa afirmação. Com o apoio da ACM de Porto Alegre/Brasil, Gaelzer passou um longo período nos Estados Unidos (1919-1925) se qualificando em educação física, esporte e recreação. No relatório escrito por Gaelzer, enviado aos diretores da ACM de sua cidade, com data de 16/09/1919, o autor destaca que os 800 participantes dos cursos ministrados pela YMCA, em Chicago, estavam reunidos pacificamente sob o mesmo ideal. Os participantes desses curós, segundo Gaelzer, eram de 25 nacionalidades diferentes, sendo todos possuidores da mesma moral pura e sã requerida pela ACM.
Muitos desses 800 participantes deveriam ser latino-americanos, contribuindo de forma decisiva para a difusão da recreação por diversos países da América Latina. Obviamente, muitas práticas recreativas como os jogos e outras formas de diversão já existiam, mas nesse momento, foram sistematizadas como parte integrante de um conceito de recreação elaborado nos Estados Unidos.
É necessário esclarecer que, em suas origens norte-americanas, a recreação dirigida foi vista como uma estratégia educativa essencial para promover, sutilmente, o controle social. Nesse processo, foi amplamente difundida a idéia de que a recreação poderia preencher, racionalmente, o tempo vago ou ocioso com atividades consideradas úteis e saudáveis do ponto de vista físico, higiênico, moral e social. Com isto, a recreação foi considerada essencial para a formação de valores, hábitos e atitudes a serem consolidados, moralmente válidos e educativamente úteis para o progresso das sociedades modernas. Em um primeiro momento, o desenvolvimento de eventos, políticas, programas e projetos recreativos foi, e muitas vezes ainda continua sendo, direcionado principalmente aos grupos sociais em situação de risco ou de vulnerabilidade social, procurando a redução de conflitos sociais e da delinqüência, a manutenção da paz e da harmonia social, assim como a ocupação positiva e produtiva do tempo ocioso.
Além disso, muitos programas de recreação visavam preencher as horas vagas das crianças, jovens, adultos e idosos, colaborando com a constituição de corpos disciplinados, obedientes, aptos, produtivos e vigorosos. Nessa perspectiva a recreação, em muitas ocasiões, acaba sendo usada como estratégia para esquecer os problemas gerados pela lógica excludente que impera nas realidades latino-americanas. Por sua vez, as diversas acepções da palavra recreação são fundamentadas na área de pedagogia, psicologia e, sobretudo, na educação física. Essa última área, ao lado do esporte, é a mais associada à recreação, tanto na vida cotidiana como nos estudos, cursos, propostas da formação sobre o tema, campo de atuação profissional no setor privado, nas organizações de terceiro setor e também no âmbito das políticas públicas de vários países latino-americanos. 2

Recreação e Ludicidade

É importante entender que uma vivência recreativa sempre será lúdica. Entretanto um elemento lúdico nem sempre faz parte do universo da recreação. Vamos entender melhor esta relação:
Lúdico, segundo Freinet (1998) pode ser apresentado como:
(...) um estado de bem-estar que é a exacerbação de nossa necessidade de viver, de subir e de perdurar ao longo do tempo. Atinge a zona superior do nosso ser e só pode ser comparada à impressão que temos por uns instantes de participar de uma ordem superior cuja potência sobre-humana nos ilumina. (5 - pg.304)
Deste modo o lúdico não está relacionado a uma vivência, dinâmica, experiência ou prática, mas a uma sensação, a um estado de espírito, a uma condição humana. Podemos ter por exemplo, uma parede lúdica, pelo simples fato desta parede transmitir a quem olha uma sensação agradável, divertida, sedutora. Podemos ter em um cardápio de um restaurante, pratos lúdicos, por sua apresentação colorida, criativa, estimulante. Podemos, dentro da mesma linha de raciocínio ter um carro lúdico, uma roupa lúdica, um livro lúdico, mesmo que estes elementos não criem uma prática vivencial. Do mesmo modo podemos também ter jogos lúdicos, aulas lúdicas, palestras lúdicas, programas de TV lúdicos, uma gestão lúdica de uma empresa, etc... Deste modo o lúdico também faz parte do universo do lazer, do entretenimento, da decoração, da arquitetura, da educação, entre outros.
Ao mesmo tempo o lúdico traça um paralelo muito forte com a recreação uma vez que todo programa recreativo deve ser, obrigatoriamente, lúdico!

Recreação e Lazer

Recreação é comummente apresentada de maneira ligada à área de lazer quase como se o binômio “Recreação e Lazer” possuísse um significado único. Isto talvez ocorra por ambas às áreas possuírem características comuns como o componente lúdico, a busca da satisfação pessoal, a flexibilidade nas regras. Mas recreação e lazer não estão restritos um ao outro, embora muitas vezes encontraremos vivências que pertencem às duas áreas. 
Podemos apontar casos como a ação de ler um livro, degustar um bom vinho, visitar uma exposição de pinturas, de flores, ou de carros, ouvir música, ir a uma festa, conversar com os amigos ou frequentar redes sociais, entre muitas outras, que podem se caracterizar como atividades de lazer, sem que sejam, por definição, atividades recreativas.
Igualmente podemos encontrar uma gincana cultural ocorrendo em meio a uma aula escolar, um concurso de leitura, uma visita guiada a um museu, um “outdoor training” gerencial de uma empresa, entre outras, que podem se caracterizar como atividades recreativas, sem que sejam atividades de lazer.
O que diferenciam os estes exemplos daqueles, é que os primeiros ocorrem em horários descompromissados, tempos livres, disponíveis, onde não há tarefas obrigatórias por se fazer. São atividades do universo de escolhas do indivíduo, onde ele participa, sozinho ou em grupos, de atividades que escolheu por decisão própria e destituído de qualquer compromisso financeiro, profissional, social ou educacional. Já nestes exemplos recreativos, as atividades ocorrem dentro de um período que pode ser ou não compromissado. Gincanas escolares, treinamentos gerenciais ocorrem respectivamente em um horário determinado para a educação ou para o trabalho, por exemplo. Não são horários de lazer. Mas podem também ocorre vinculados ao lazer, de maneira voluntária e descompromissada. Neste caso o que diferencia o lazer da recreação é que esta deve ser planejada, ser conduzida ou proposta por um profissional, equipamento ou entidade recreativa, enquanto que aquela pode ocorrer espontaneamente. A recreação é uma vivência intencional, existe um objetivo em sua prática, e este objetivo deve ter sido elaborado por um profissional competente para tal. Este objetivo pode ser intelectual, emocional, social, assim como pode ser a diversão, o entretenimento por si só.
Silveira (2011) observa ainda em relação ao lazer a necessidade do levantar os aspectos do dito “lazer ilícito” que está relacionado à práticas ilegais sob ponto de vista da legislação de um determinado país. No Brasil, por exemplo, o uso de drogas, rachas de automóveis, rinhas de animais, prostituição, jogos de azar, entre outros, são práticas de lazer consideradas ilegais. Apesar de proibidas pela lei do país, são amplamente realizadas por indivíduos, individual ou coletivamente, em todo o território nacional. Estas práticas são voluntárias, ocorrem em um momento da vida não comprometido e visam o prazer do participante, o que caracterizam atividades típicas de lazer. Não entraremos aqui em uma discussão moral, ética, política ou legal. Gostariamos porém de apresentar que este caráter ilícito não permite a caracterização de tais práticas como recreativas, uma vez que não condizem com a proposta de crescimento individual ou social, de revigorar das forças, de revitalizar, que são característicos do trabalho recreativo. Igualmente se tornam incopatíveis com a necessidade de objetivos elaborados por um profissional, que também é essência do trabalho recreativo. Como pode um profissional idealizar, planejar e implementar uma proposta ilicita?!

Recreação e Ócio

Já o vínculo do ócio com a recreação já se apresenta de maneira mais truncada.
Embora o termo “ócio” possa apresentar significados diferentes em outros idiomas e países, no Brasil é geralmente relacionado ao não fazer nada, ao descanço, à contemplação, até mesmo à preguiça. Está intimamente ligada aolazer e a opção pessoal pela não atividade, contando com um investimento de tempo em momentos mais intimistas.
Deste modo, é raro vermos profissionais planejando a recreação baseada predominantemente no ócio. Apesar disto, momentos de contemplação, reflexão, relaxamento e descanço fazem parte de muitos programas recreativos, comtemplando o vínculo destas áreas de estudo. 

Recreação, Atividade Física e Esporte

A recreação teve como um de seus berços a Educação Física e talvez por isto ela hoje ainda se encontre tão relacionada às atividades físicas e aos esportes. Entretanto estas relações também não são umas de suas limitantes. Pelo contrário, tanto esportes, como o futebol, voleibol, baseball, etc, como atividades físicas, como correr, pular, lançar, chutar, etc, sempre se apresentaram como grandes elementos que compõem a prática recreativa, juntamente com a música, a dança, as artes em geral, a preservação ambiental, as bases terapêuticas, o convívio social, o relaxamento, a contemplação, a linguagem, entre outros assuntos de grande importância para o contexto recreativo.
Disto, podemos dizer que também o esporte e a atividade física fazem parte do universo da recreação, assim como a recreação muitas vezes faz parte do universo dos esportes e da prática física, sem, no entanto, se caracterizarem como áreas comuns (mas sim afins). 

Recreação, Jogo e Brincadeira

Assim como o esporte e a atividade física, o jogo e a brincadeira representam parte importante do escopo da recreação, mas esta não se basta naqueles.
O jogo é estratégia importante para alguns momentos onde se visa o trabalho com regras, o desenvolvimento coletivo, o desempenho em equipe, o aprender a ganhar ou perder, entre outros conteúdos recreativos.
A brincadeira por sua vez se incorpora com constância na recreação, por seu contexto lúdico e divertido.
Entretanto existem jogos não recreativos, como as competições esportivas e os jogos de azar, por exemplo. Assim também existem brincadeiras que não são recreativas como a brincadeira de satirizar um amigo, as brincadeiras de “mau gosto” como “passar o pé” no colega de sala, colar um bilhete nas costas de um colega com frases negativas, entre outras. 


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